sábado, junho 23, 2007

Último show - Los Hermanos


Não que seja o último show da carreira do Los Hermanos, pois eles voltarão (tento pensar assim, para o desespero ser menor), mas é o último de um ciclo, um ciclo de qualidade e reconhecimento.
Com quatro cds lançados, a banda carioca alcançou invejável sucesso com músicas nem tão comerciais, principalmente dos dois últimos discos, intitulados "Ventura" e "4" respectivamente.Com a notícia de que o Los Hermanos entraria em "recesso por tempo indeterminado" e que faria 2 shows antes desse recesso, a briga por ingressos começou. Em pouquíssimo tempo todos os ingressos haviam se esgotado.
E eu não tinha conseguido o meu.
Bem, por ironia do destino (odeio essa expressão), uma menina desistiu do show e me vendeu o seu (não foi bem assim, mas isso basta).

09 de Junho de 2007, esse foi o dia. Estava eu em Juiz de Fora. Com uns amigos fretamos uma van. E lá vamos nós para o show. Muito Los Hermanos no caminho, do 1º ao 4º disco, escutando e cantando cada música, improvisando ao esquecer a letra.
Depois de horas e horas esperando o começo da apresentação, enfim ela começa!
Era como se a ficha não tivesse caído, era o último show, eu tinha que gritar, cantar mais alto que todos, não perder um detalhe sequer.
Em mais de 2 horas de apresentação, de "Pierrot" à "Morena", o show chegava ao fim, muitas lágrimas escorriam, não de mim, mas de grande parte do público.
Com aquela simpatia costumeira, a banda se despediu, de maneira simples e leve, como suas melodias.

Foi inesquecível!

sexta-feira, junho 22, 2007

Aquela fofoquinha

Fofoca pra mim sempre foi digno de risada, não por achar graça, mas por achar um tanto ridículo. Nunca fui vítima, aliás, poucas vezes fui atacado por palavrinhas inúteis e caluniosas.
O que mais me espanta é que essas mentirinhas sempre precedem de pessoas que verdadeiramente nos desconhecem. Só rindo. Sabe, nem me preocupo. No início até sinto indignação, mas vejo não valer a pena, então prontamente esqueço.
É também engraçado (quando as coisas tornam-se absurdamente ridículas, automaticamente passam a ser engraçadas, pelo menos pra mim) como as pessoas vão alarmá-lo. Falam, falam, falam... Não dizem nada. Sou fiel à seguinte frase: "Se não tem o que falar, fique quieto". Não que eu seja assim, infelizmente, mas gostaria de ser.
Nesses momentos prefiro ficar longe, observando todo o ciclo, como alguém que está de fora. Então sumo. Não sei se é a melhor forma de fugir de uma fofoca, pois você acaba não se explicando e essa fofoca pode tornar-se verdade. Pois é, nem ligo. O que fiz ou deixei de fazer interessa somente a mim. O modo como tenho de agir corresponde exclusivamente à minha pessoa.
Antes de finalizar quero informar aos fofoqueiros, eu sei que eles não vão ler isso, mas só para massagear minha consciência, que o que falem ou deixem de falar não faz a menor diferença. Estou meio "tanto faz" em relação à vida. Isso é bom, pelo menos nesse momento.
E pra terminar tenho que contar um pequeno segredinho: Adoro uma fofoquinha.

sábado, junho 02, 2007

Nina


Recorrendo a lembranças, e a maior das profundezas da alma, descobrimos "Nina". Uma obra espetacular, não só pelos efeitos, jogadas de câmeras e atuações, que são apenas coadjuvantes nesse excelente longa estrelado por Guta Stresser, numa atuação memorável.

Jovem de sensibilidade agudíssima e mente fragilizada, Nina procura meios de sobrevivência numa metrópole desumana. A proprietária do apartamento onde mora, Dona Eulália (Myriam Muniz), uma velha mesquinha e exploradora, parece ter prazer em esmagar a vontade da sua inquilina exaurida. Em meio aos desenhos que faz em toda a parte e vivendo a agitada cena eletrônica de São Paulo, Nina mergulha nos fantasmas de seu inconsciente até acabar envolvida em um crime.

Diferente de tudo que você já viu.