domingo, dezembro 02, 2007

12/11/2007

Uma manhã das mais agradáveis. Lembra-me o período de férias. Só e feliz. Fazer tudo, em qualquer tempo, tamanho o poder de liberdade.
"A Passing Feeling", do Elliott novamente chega aos meus ouvidos, levando-me ao estado máximo que alguém pode chegar. Isso é delírio.
O hábito de escrever é um dos mais prazerosos e satisfatórios hábitos da humanidade. E já adiantava Godard: "Sei lá, tente começar por contar seu dia, com a ajuda de um papel e um lápis. Conte de maneira diferente daquela que a polícia ou um funcionário público faria. Tente dizer algo diferente. Bom, você acordou, tomou seu café... Mas você sabe que não há somente isso. Tente saber o que é este 'não há somente isso'." Faça isso e depois de certo tempo estará fazendo filmes.
Um ar confuso penetra-me no fundo do corpo, de forma que não consigo definir meus sentimentos. É incômodo. Ou é paixão. Apenas se apossa, sem pedir licença, me jogando contra a parede, não importando onde, nem quando, nem suas conseqüências.
A vida (e todos os seus mistérios) ainda me fascina, mas ainda temo a morte.
Por pouco tempo.

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